O ressurgimento da Goldtop de Duane Allman
A Gibson Les Paul Goldtop 1957 de Duane Allman está passando por um verdadeiro renascimento. Depois de ter mudado de mãos por várias vezes durante os meados dos anos 70, a guitarra foi adquirida em 1979 (por 475 dólares) por um colecionador que queria compartilhá-la com o mundo, e não mantê-la escondida num lugar inacessível ao público.
“Eu quero que as pessoas a vejam e a ouçam”, disse o proprietário Scot LaMar à Guitar World no começo do ano. “Não é minha guitarra, é do Duane. Eu estou apenas tomando conta”.
A Goldtop de Allman, além de estar disponível para ser vista no Allman Brothers Band Museum, na “Big House” em Macon, Georgia (casa onde os Allman Brothers viviam e tocavam juntos no início dos anos 70), também teve um novo começo com a recente gravação, em 2010, do álbum “Guitar Magic” pela banda de tributo The Skydog Woody Project.
Os fãs de Allman podem ver a guitarra (número de série 73312) como uma celebração da era de ouro da fabricação das guitarras, mas também como uma forma de ligação com um homem brilhante cuja luz intensa se apagou prematuramente. Ele tinha somente 24 anos quando morreu em 1971 num acidente de motocicleta, mas, 40 anos depois, seu legado continua nas guitarras que deixou.
Allman foi, possivelmente, mais conhecido pela Les Paul Cherry Sunburst que tocou nos seus últimos dois anos, mas ele praticamente só tocava a Goldtop durante seus primeiros 18 meses com o Allman Brothers Band – quando gravou os ábuns “The Allman Brothers Band” e “Idlewild South”. Sua Goldtop também definiu o som da guitarra de quase todas as faixas dos Derek and the Dominos no álbum “Layla and Other Assorted Love Songs”. Todavia, depois que Allman a negociou em 1970 com um guitarrista em sua terra natal, Daytona, Florida, a Goldtop sumiu dos olhos do público por 30 anos.
“Eu quero que as pessoas a vejam e a ouçam”, disse o proprietário Scot LaMar à Guitar World no começo do ano. “Não é minha guitarra, é do Duane. Eu estou apenas tomando conta”.
A Goldtop de Allman, além de estar disponível para ser vista no Allman Brothers Band Museum, na “Big House” em Macon, Georgia (casa onde os Allman Brothers viviam e tocavam juntos no início dos anos 70), também teve um novo começo com a recente gravação, em 2010, do álbum “Guitar Magic” pela banda de tributo The Skydog Woody Project.
Os fãs de Allman podem ver a guitarra (número de série 73312) como uma celebração da era de ouro da fabricação das guitarras, mas também como uma forma de ligação com um homem brilhante cuja luz intensa se apagou prematuramente. Ele tinha somente 24 anos quando morreu em 1971 num acidente de motocicleta, mas, 40 anos depois, seu legado continua nas guitarras que deixou.
Allman foi, possivelmente, mais conhecido pela Les Paul Cherry Sunburst que tocou nos seus últimos dois anos, mas ele praticamente só tocava a Goldtop durante seus primeiros 18 meses com o Allman Brothers Band – quando gravou os ábuns “The Allman Brothers Band” e “Idlewild South”. Sua Goldtop também definiu o som da guitarra de quase todas as faixas dos Derek and the Dominos no álbum “Layla and Other Assorted Love Songs”. Todavia, depois que Allman a negociou em 1970 com um guitarrista em sua terra natal, Daytona, Florida, a Goldtop sumiu dos olhos do público por 30 anos.
Veja o que aconteceu: o Allman Brothers Band tocaram em 16 de setembro de 1970 num show em Daytona, com uma banda local chamada The Stone Baloon. Apenas algumas semanas antes, Allman havia usado sua Goldtop para gravar “Layla” com Eric Clapton, mas quando ele viu a Les Paul Cherry Sunburst 1959 do guitarrista da The Stone Baloon, Rick Stine, sua lealdade ruiu. A Les Paul de Rick Stine era semelhante àquela que ele tinha visto Clapton utilizar na gravação de “Layla”.
Allman repentinamente se desesperou para ficar com o instrumento de Stine e propôs um negócio, oferecendo 200 dólares, um Marshall 50 Head e sua Goldtop na troca pela Les Paul Cherry Sunburst de Stine – mas com uma condição. Ele queria manter os captadores PAF da Goldtop; Stine aceitou. Allman teria trocado os captadores em um quarto de hotel depois do show e se separou de sua Goldtop. Uma semana depois, ele tocou a Les Paul ‘59 no palco do Fillmore East - uma performance documentada por câmeras de vídeo.
A Goldtop mudou de dono por três vezes antes de chegar às mãos de LaMar em 1977, quando ficou sabendo que estava à venda e a arrematou numa loja de guitarras local chamada Coastal Music. Perguntando-se por que LaMar manteve a guitarra de Allman por 30 anos antes de compartilhá-la com o público? Ele levou quase 20 anos, entre tentativas e erros, para conseguir trazê-la de volta à sua forma perfeita. Nos seis anos que separam a transação da Goldtop feita por Duane Allman e a aquisição da guitarra por LaMar, o instrumento acumulou consideráveis danos. O acabamento dourado tinha sido lixado e o cachorro do proprietário anterior havia roído o headstock da guitarra.
LaMar entregou a dois luthiers a tarefa de recuperar a guitarra, mas não ficou satisfeito com o resultado, até que a levou ao luthier master da Gibson, Tom Murphy, que cuidadosamente trouxe a Goldtop de volta à sua antiga glória. Quando a Goldtop estava finalmente pronta para os holofotes, LaMar se sentiu compelido a deixar que a guitarra fosse ouvida e não apenas vista.
“(A Goldtop) é uma lenda viva e não deveria ser vista apenas por trás de um vidro”, disse LaMar. “É vergonhoso que muitas de nossas grandes guitarras tenham se transformado em artefatos mortos”. Além de emprestá-la a Warren Haynes, Derek Trucks e Vince Gill para apresentações públicas, ele trabalhou com o guitarrista da Carolina do Norte, Joe Davis, na concepção do Skygog Woody Project. Davis usou a Goldtop de Allman para regravar “Layla” num álbum chamado “Guitar Magic”. O baixo de Allen Woody, Gibson Thunderbird 1976, também foi utilizado no projeto.
A Goldtop mudou de dono por três vezes antes de chegar às mãos de LaMar em 1977, quando ficou sabendo que estava à venda e a arrematou numa loja de guitarras local chamada Coastal Music. Perguntando-se por que LaMar manteve a guitarra de Allman por 30 anos antes de compartilhá-la com o público? Ele levou quase 20 anos, entre tentativas e erros, para conseguir trazê-la de volta à sua forma perfeita. Nos seis anos que separam a transação da Goldtop feita por Duane Allman e a aquisição da guitarra por LaMar, o instrumento acumulou consideráveis danos. O acabamento dourado tinha sido lixado e o cachorro do proprietário anterior havia roído o headstock da guitarra.
LaMar entregou a dois luthiers a tarefa de recuperar a guitarra, mas não ficou satisfeito com o resultado, até que a levou ao luthier master da Gibson, Tom Murphy, que cuidadosamente trouxe a Goldtop de volta à sua antiga glória. Quando a Goldtop estava finalmente pronta para os holofotes, LaMar se sentiu compelido a deixar que a guitarra fosse ouvida e não apenas vista.
“(A Goldtop) é uma lenda viva e não deveria ser vista apenas por trás de um vidro”, disse LaMar. “É vergonhoso que muitas de nossas grandes guitarras tenham se transformado em artefatos mortos”. Além de emprestá-la a Warren Haynes, Derek Trucks e Vince Gill para apresentações públicas, ele trabalhou com o guitarrista da Carolina do Norte, Joe Davis, na concepção do Skygog Woody Project. Davis usou a Goldtop de Allman para regravar “Layla” num álbum chamado “Guitar Magic”. O baixo de Allen Woody, Gibson Thunderbird 1976, também foi utilizado no projeto.