Escutem Darkest Darks, Lightest Lights do The White Buffalo

O meu perfil no Last.fm não me deixa mentir, escute The White Buffalo pela primeira vez no dia 8 de janeiro de 2012 e "The Woods", "Carnage" e "Damned" foram as primeiras músicas que escutei. Não me lembro como conheci o som do Jake Smith, sei que não foi por causa de Sons of Anarchy, nunca tive interesse em assistir a série, mas me lembro do impacto que as músicas desse cara tiveram na formação do meu gosto musical.

No começo de 2012 eu não era um aficionado por Country e Folk como agora, o Metal ainda era um estilo muito presente e o Blues dominou minhas playlists em 2011, mas tudo mudou em 2012, principalmente depois de escutar as maravilhosas músicas do álbum "Hogtied Revisited". Eu já gostava de Country, conhecia Johnny Cash, Hank Williams e Willie Nelson, ainda era ligado demais aos clássicos, mas essas músicas me estimularam a ir em busca do novo, foi o mesmo impacto que a Blackberry Smoke teve em 2011.

O som que escutamos em "Darkest Darks, Lightest Lights" já não é o mesmo que o escutado em "Hogtied Visited" e "Once Upon a Time in the West", que são meus favoritos, principalmente no ritmo, mas isso é algo que foi mudando com o tempo e muitas vezes nem é notado pelos fãs. Eu não ligo, a voz do Jake é tão perfeita que abafa qualquer tipo de mudança, o foco sempre foi sua voz e composições, que nunca decepcionaram os fãs.

A palavra decepção não existe no vocabulário de um fã do The White Buffalo, alguns álbuns podem ser melhores que os outros, alguns podem não ter músicas tão marcantes como nos antigos, mas o cara ainda continua encantando com sua voz.

"If I lost My Eyes", "I Am the Moon" e "The Observatory" focam na voz do Jake; "Avalon", "Border Town/Bury Me in Baja", "Hide and Seek" tem aquele ritmo animado caracteristico do Buffalo;  e "Nightstalker Blues", como diz o nome, traz um pouco de Blues para o álbum.

Como disse antes, pode escutar, não existe a chance de você se decepcionar com qualquer coisa que esse cara grave.